sábado, 26 de janeiro de 2008

Evolução do Tempo Geológico





A escala do tempo geológico é a linha do tempo desde o presente até à idade da formação da Terra, que como vimos é 4600 milhões de anos. Esta escala está dividida em Éons, Eras, Períodos, Épocas e as idades que lhes correspondem baseiam-se nos grandes eventos geológicos e mudanças na biodiversidade ocorridos ao longo deste tempo.



Como se divide a Coluna do Tempo?
A coluna do Tempo Geológico está dividida em quatro Éons, sendo, do mais antigo para o mais recente, o Hadaico, o Arcaico, o Proterozóico e o Fanerozóico.



Caracterização das Principais Eras Geológicas



Paleozóico - 542 a 245 milhões de anos - VIDA ANTIGA

O Paleozóico corresponde praticamente a metade do Éon Fanerozóico, com aproximadamente 300 milhões de anos de duração. Está dividido em seis Períodos Geológicos distintos, sendo do mais antigo para o mais recente, o Câmbrico, o Ordovícico, o Silúrico, o Devónico, o Carbónico e o Pérmico.
Cada Período tem características diferentes dos restantes. O clima foi mudando ao longo do tempo, por vezes mais quente, outras vezes mais frio. Os continentes moveram-se para lugares diferentes na Terra, favorecendo grupos diferentes de animais em alturas diferentes. Os animais que conseguiram adaptar-se às novas condições tornaram-se mais bem sucedidos e expandiram-se.

Dos Períodos Câmbrico ao Pérmico

O Período Câmbrico marca um importante episódio na história da vida na terra, conhecido como a “explosão do Câmbrico” uma vez que a maioria dos principais grupos dos seres vivos começa a aparecer no registo fóssil. Num relativo curto espaço de tempo apareceu, pela primeira vez, uma enorme diversidade de formas de vida.
No Câmbrico os mares foram dominados por trilobites, por braquiópodes, por moluscos, por pequenos organismos com concha e por esponjas.No final do Ordovícico a vida já não estava confinada aos mares. As plantas iniciaram a colonização dos continentes, seguidas por alguns grupos de animais invertebrados no Silúrico, e por vertebrados no final do Devónico.
No final do Devónico, florestas de plantas vasculares (que produzem madeira) dominaram a paisagem continental.
Surgiram os animais anfíbios que viviam quer na água quer em terra.
No Carbónico apareceram os primeiros répteis. Tinham a pele grossa com escamas e não dependiam da água para se reproduzirem, como acontecia com os anfíbios para a postura dos seus ovos. Na paisagem encontravam-se florestas de coníferas primitivas e fetos.Os mares eram dominados por equinodermes, braquiópodes articulados, graptólitos e corais.
No final do Período Pérmico ocorreu uma extinção em massa por todo o planeta, a maior da história da vida na Terra, que extinguiu aproximadamente 90% de todas as espécies animais marinhas. As espécies que sobreviveram reduziram muito o número de indivíduos. Nos mares sobreviveram alguns braquiópodes e crinóides que nunca mais dominaram o ambiente marinho.


Mesozóico - 245 a 65 milhões de anos - VIDA MÉDIA

A palavra Mesozóico significa “vida média”. O Mesozóico também é conhecido como a Era dos Répteis. Durou cerca de 180 milhões de anos e está dividida em três Períodos que, do mais antigo para o mais recente, são: o Triásico, o Jurássico e o Cretácico.
Está enquadrada no início e no seu final, por duas grandes crises no mundo vivo. A crise que marca o seu início corresponde à grande extinção em massa do final do Pérmico, no Paleozóico, e a que marca o seu final corresponde também a um grande episódio de extinção em massa, no Cretácico, com o desaparecimento de perto de 75% de todas as espécies de seres vivos, incluindo os dinossauros, répteis marinhos e voadores e as amonites.

Do Período Triásico ao Período Cretácico

No início desta Era, no Triásico, toda a superfície terrestre concentrada num único continente chamado Pangea começou a fragmentar-se. No Jurássico este super-continente já está dividido em dois continentes: a Laurásia, no Hemisfério Norte, e o Gondwana, no hemisfério Sul. No Cretácico continuou a fragmentação que deu origem aos continentes tal como os conhecemos hoje e à abertura de novos oceanos. Estes continentes moviam-se na direcção da sua actual posição.
O facto de existir apenas um super-continente afectou o clima da terra, que era mais quente e mais seco. Os pântanos do Paleozóico secaram. A temperatura dos oceanos era mais elevada que a dos mares temperados actuais. Estas condições foram favoráveis à formação de plataformas carbonatadas e de estruturas bioconstruídas como as barreiras de recifes de corais.
O clima mais seco favoreceu os répteis. Muitos dos anfíbios, que dependiam de ambientes húmidos e da água, desapareceram.
Os peixes e os répteis, como o ichthyosaurus, dominavam os mares e oceanos. Em terra proliferam insectos, répteis com carapaça e surgem pela primeira vez os mamíferos de pequena dimensão.
Os pterodontes aventuram-se nos céus do Jurássico, sendo os primeiros animais com capacidade de voar.
Proliferam as florestas de coníferas (pinheiros), de ginkgo biloba e de cicadáceas, ou seja de plantas vasculares com semente. As plantas com flor têm um maior desenvolvimento durante o Cretácico.
Os maiores predadores, no Mesozóico, eram os dinossauros no ambiente continental e os répteis marinhos, nos oceanos. Também foi o tempo de alguns grupos de cefalópodes, as amonites e belemnites, que habitavam ambientes marinhos profundos e de braquiópodes, rudistas e equinóides, que habitavam os ambientes marinhos pouco profundos.
Há cerca de 65 milhões de anos, uma extinção em massa, marcou o fim desta Era. Ninguém sabe ao certo o que se terá passado. Muitos cientistas pensam que foi causada pelo impacto de um grande meteorito. O que quer que tenha sido, provocou a extinção de muitos animais e vegetais, marcando um novo ciclo da evolução da vida, como iremos ver.


Cenozóico - 65 milhões de anos à actualidade - VIDA RECENTE



O Cenozóico é a última Era do Éon Fanerozóico, tendo-se iniciado há cerca de 65 milhões de anos após a extinção em massa do Cretácico.A palavra Cenozóico significa “vida recente”. É também conhecida como a Era dos Mamíferos e é a Era Geológica na qual nos encontramos actualmente.
Foi dividida em dois períodos geológicos: o Período Terciário e o Período Quaternário.

Período Terciário

O Período Terciário, o mais antigo desta Era, durou dos 65 milhões de anos até aos 1,8 milhões de anos.
Os continentes continuaram a fragmentarem-se e a moverem-se até à posição geográfica actual na superfície terrestre. Formaram-se os grandes maciços montanhosos do mundo, como os Andes, os Pirinéus, os Alpes e os Himalaias.A terra era quente, chovia muito e estava coberta por uma densa floresta.
Os dinossauros, os répteis e muitas plantas que dominaram durante o Mesozóico e que se extinguiram no final do Cretácico, foram rapidamente substituídos por novas formas de vida que se desenvolveram no Cenozóico e pela evolução dos mamíferos, dos pássaros e das plantas com flor. Nos oceanos os répteis foram substituídos pelos mamíferos cetáceos, como os golfinhos e as baleias.
Os morcegos, macacos, veados, zebras, cavalos, rinocerontes e muitos outros mamíferos actuais desenvolveram-se nesta altura.
No final do Terciário o clima ficou mais frio. A neve cobriu as montanhas e começaram-se a formar os glaciares. Os Pólos acumularam muito gelo. Ficou tanta água retida que o nível da água do mar desceu. Começou uma idade do gelo no planeta!

Período Quaternário

Esta glaciação marcou o começo do Período Quaternário há aproximadamente 1,8 milhões de anos.
Para sobreviverem ao frio alguns animais, como por exemplo os mamutes, os mastodontes, os rinocerontes, os bisontes e as renas possuíam uma espessa e longa pelagem de protecção.
Este Período marca um dos mais importantes acontecimentos da História da Terra: o aparecimento dos primeiros hominídeos de cuja linhagem evolutiva resultou o Homem. O mais espantoso ser vivo que a Terra conheceu, desenvolveu capacidades que lhes permitiu sobreviver e dominar sobre todos os outros assim como adaptar-se e colonizar quase todas as regiões do planeta.

Como percebeste o Homem surgiu há muito pouco tempo na Terra, para trás temos uma longa história evolutiva da vida com episódios geológicos catastróficos de maior ou menor extensão e dimensão.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Lua terá nascido 62 milhões de anos após o sistema solar.


O nascimento da Lua deverá ter ocorrido 62 milhões de anos após o início da formação do sistema solar, segundo um estudo publicado pela revista britânica Nature. Uma equipa da universidade técnica de Zurique, na Suiça, e do Instituto de Mineralogia de Colónia, na Alemanha, efectuou medições de isótopos de tungsténio que permitiram determinar que a separação da Terra e do seu satélite se produziu entre 52 milhões e 152 milhões de anos após a formação do sistema solar, com uma probabilidade máxima de 62 milhões de anos. Os investigadores constaram também que a proporção de dois isótopos de tungsténio era a mesma nos mantos terrestre e lunar. A similitude entre a matéria à superfície da Terra e a da Lua tinha já sido posta em evidência pelas missões habitadas americanas Apollo. Segundo uma teoria habitualmente aceite, a Lua ter-se-ia formado após uma colisão entre a Terra e um corpo celeste do tamanho do planeta Marte.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Recordes da natureza


A maior cordilheira
Cordilheira dos Andes, na América do Sul, com 8 mil quilómetros.

A maior ilha
Groenlândia, com 2.175.600 km2.

A montanha mais alta
Mauna Kea, no Havaí, tem 10.203 metros a partir do fundo do oceano Pacífico. Se for considerado apenas o pedaço que fica acima do nível do mar, a montanha conta com 4.205 metros.

A principal queda d'água
Angel, na Venezuela, com 979 metros de altura.

O lago mais alto
O mais alto lago navegável é o Titicaca, no Peru, 3.811 metros acima do nível do mar.

O lago mais profundo
Lago Baikal, Rússia, com 1.620 metros.

O maior golfo
Golfo do México, com 1.502.200 km2.

O maior lago
Mar Cáspio, entre Rússia e Irã, 372.000 km2 e 980 metros de profundidade.

O maior rio em extensão
Amazonas
, com 7.025 quilômetros.

O maior vulcão
Gallatiri, Chile, com 6.060 metros.

O oceano mais profundo
Oceano Pacífico, com uma profundidade média de 4.267 metros.

O ponto mais alto
Monte Everest, no Himalaia, fronteira entre Nepal e Tibete, 8.850 metros acima do nível do mar.

O ponto mais baixo
Mar Morto, entre Israel e Jordânia. A superfície da água está 396 metros abaixo do nível do mar.

O ponto mais chuvoso
Monte Waialeale, no Havaí, com uma média anual de 11.680 mm.

O ponto mais frio
Estação de Vostok, na Antártida, -89,2ºC (21/07/1983).

O ponto mais quente
El Azizia, Líbia, 58ºC (13/09/1922).

O ponto mais seco
Deserto de Atacama, no Chile, sem chuvas do ano de 400 a 1971.

Sistema Solar

Sol

Na sua zona mais interna, o núcleo, é onde se origina a sua energia por meio de reacções termonucleares de fusão. É acima desta camada que é transmitida por meio de radiação a energia gerada no núcleo. A próxima é a fotosfera onde estão as manchas solares. Estas manchas são utilizadas como indicador da actividade do Sol, quanto mais manchas tiver mais activo estará. Este número muda em ciclos de aproximadamente 11 anos.

Planetas:
Conceito: Um planeta é um corpo celeste que órbita à volta do Sol, com massa suficiente para ter gravidade própria e uma forma arredondada e que é dominante na sua órbita.

Mercúrio:
Em relação à maioria dos outros planetas, a órbita de Mercúrio é uma elipse bem pronunciada. Assim, quando o planeta se aproxima do Sol,a sua velocidade de translação é quase igual à de rotação, produzindo um curioso efeito: visto de Mercúrio, o Sol pode nascer e se pôr duas vezes num único dia.
A maior estrutura na superfície é uma imensa cratera com 1.300 km de diâmetro, chamada bacia Caloris. Foi proveniente de um impacto tão violento que expulsou parte do manto de Mercúrio, criando picos de 2 km de altura e espalhando escarpas e fracturas até na face oposta do planeta.
Mercúrio leva quase 88 dias terrestres para completar uma volta em torno do Sol. Para ter um ano tão curto é preciso viajar rápido (não é à-toa que é chamado o mensageiro dos deuses). No entanto, o planeta leva menos de 60 dias terrestres para completar uma volta em torno de si mesmo. Isto significa que dois anos em Mercúrio têm apenas três dias!
Poderíamos pensar que Mercúrio é o planeta mais quente do Sistema Solar, afinal é o mais próximo do Sol. Mas é a presença de uma atmosfera que mantém a temperatura mais ou menos uniforme e, como quase não tem atmosfera, os contrastes de temperatura em Mercúrio são elevados, podendo variar de 430ºC a -180ºC. Deve haver gelo no interior de algumas crateras polares.Mercúrio recebe sete vezes mais luz que a Terra.


Vénus:

Ele é o mais quente dos planetas do sistema solar, já que, ao contrário de Mercúrio, possui atmosfera para reter calor.
A sua rotação é retrógrada, (o Sol nasce a oeste e se põe no leste) e extremamente lenta: leva mais tempo para dar uma volta sobre seu eixo (243 dias) do que para completar uma volta em torno do Sol (225 dias). Então um dia em Vénus é maior que um ano!
Vénus reflecte 2/3 da luz que recebe do Sol, um esplendor que lhe valeu o apelido de estrela-d'Alva.
A temperatura de Vénus é capaz de fundir o chumbo e a sua pressão atmosférica é 90 vezes maior que a terrestre.
A densa atmosfera de Vénus contribui para uma luminosidade escassa na superfície (como um dia nublado na Terra). Mas a densidade não é homogénea e produz refracções múltiplas, originando várias imagens de um mesmo objecto: do solo de Vénus é possível ver dois ou três sóis.

Terra:

Entre os planetas: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno, a Terra foi o ultimo a ser descoberto! Descobrir planetas no céu até que foi fácil. Mas daí para nossos antepassados deduzirem que também habitávamos um deles foi outra história.
A palavra planeta vem do latim e significa errante (que se move) e para os antigos a Terra permanecia fixa no centro do universo, portanto jamais seria um planeta.
Como todos os planetas do sistema solar, a Terra também possui o nome de um deus mitológico. Na Antiguidade a Terra era chamada pelos gregos de Gaia, divindade que a representa.
O sol da meia-noite é a designação comum para o fenômeno que ocorre no círculo polar árctico e no antárctico, quando o sol não se põe durante pelo menos 24 horas seguidas, devido à inclinação do eixo terrestre. Em latitudes superiores a 80° o sol não se põe durante mais de dois meses.
A Terra, como todos os planetas do sistema solar, realiza dois movimentos:
Rotação: girando ao redor de seu próprio eixo gerando o dia e a noite.
Translação: é o movimento planetário ao redor do sol. Durante este período a Terra sofre inclinações em seu eixo, fazendo com que os dois hemisférios não permaneçam igualmente expostos à luz e o calor solar, gerando as estações do ano.

Marte:
Marte possui o maior vulcão do sistema solar, Olympus Mons, com 600 km de largura e três vezes mais alto que o Everest.
Ele possui antigos leitos de rios secos sendo realmente descoberto um lago congelado.

Júpiter:
Tem 14000 vezes o volume da Terra, mas é apenas 318 vezes mais massivo.
Sua atmosfera é cheia de nuvens com ventos superiores a 650 km/h.
Júpiter precisaria ser entre 50 a 100 vezes mais maciço para que seu núcleo estivesse quente o suficiente havendo assim reacções termonucleares tornando-se uma estrela como o sol.
O planeta Júpiter é duas vezes maior do que todos os outros planetas, satélites, asteróides e cometas do nosso Sistema Solar juntos.

Possui um poderoso campo magnético, 14 vezes mais intenso que o terrestre e que se estende para além de Saturno, mas é invertido em relação ao nosso. Lá, a agulha de uma bússola trava rapidamente sem oscilações, e onde indicar o Norte, não tenha dúvida, é o Sul.
Se fosse oco, dentro dele caberiam todos os outros planetas ou 1.400 “Terras”.
Se fosse chato como um disco, seriam necessários quase de onze diâmetros da Terra para cobri-lo de ponta a ponta.
Júpiter possui o maior satélite do sistema solar, Ganimedes.

Saturno

No volume ocupado por Saturno cabem 760 Terras com folga. Porém sua massa é apenas 95 vezes maior que a terrestre, o que resulta numa densidade menor que a da água. Resultado: se fosse possível colocar o planeta numa enorme piscina ele flutuaria!
A baixa densidade também pode ser confirmada por outra característica notável de Saturno: ele é o planeta mais achatado de todo o Sistema Solar. O diâmetro polar é 10% menor que o equatorial.

Urano
A rotação de Urano é invulgar em todo o Sistema Solar, primeiro por o eixo de rotação se encontrar praticamente contido no plano orbital, com o pólo Sul voltado para o Sol, e depois por se fazer no sentido retrógrado. Isto quer dizer que Urano possui somente um lado iluminado pelo Sol e sua rotação se dá de oeste para leste.

Neptuno

Uma poderosa fonte interna de calor – que emite quase o triplo da energia recebida pelo Sol – garante os movimentos convectivos da atmosfera de Neptuno, responsáveis pelos ventos mais velozes de todo o Sistema Solar, por volta de 2.000 km/h.
Em Neptuno existe um ciclone maior que a Terra, chamado Grande Mancha Escura. Ele leva 10 dias para completar uma rotação em torno do planeta, no sentido anti-horário. No centro desse gigantesco furacão uma grande massa de nuvens brancas lhe dá a aparência de um olho gigante.



Planetas Anões:
Conceito: São corpos celestes muito semelhantes aos planetas, mas não possuem uma órbita desimpedida. Por exemplo: Plutão, que chega a entrar na órbita de Neptuno em certas épocas.

Plutão:

Até 2006, Plutão era considerado um planeta principal, mas a descoberta de vários corpos celestes de tamanho comparável, e a de Éris, um outro planeta anão, maior que Plutão, no cinturão de Kuiper, fez a União Astronómica Internacional (UAI) decidir considera-lo um planeta anão, juntamente com Ceres e Éres.
Possui um satélite maior chamado Carionte e dois menores descobertos em 2005: Nix e Hydra.
Hidra e Nix medem entre 48 e 165 km de diâmetro e demoram respectivamente, 38 e 25 dias para completar uma volta em Plutão.
O diâmetro de Caronte é de 1212 km, ou seja, metade do de Plutão (2300 km)
Se as medidas estiverem correctas, o período de rotação de Caronte coincide com a rotação de Plutão: um caso único no Sistema Solar.

Éris:

Um planeta anão encontrado nos confins do sistema solar recebeu o nome de Éris, a deusa romana da discórdia, por ter sido o principal causador do rebaixamento de Plutão para planetaanão. Localiza-se numa região conhecida como disco disperso. È o maior planeta anão do sistema solar, ficou pouco tempo conhecido como o “décimo planeta” devido a ser maior do que Plutão. A Sua translação dura 560 anos e encontra-se a 97 unidades astronómicas do Sol (uma unidade astronómica vale em média 50.000.000 km). Ele tem, um satélite, chamado Disnomia
Estima-se que Disnomia seja 8 vezes menor e 60 vezes menos brilhante do que Éris.
A temperatura média de Éris é -243°C.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Mar Morto


O ponto ma
is baixo da Terra, cerca de 400 m abaixo do nível do mar, situa-se no sul do Vale do Jordão. As suas águas, que têm o mais alto grau de salinidade e densidade do mundo, são ricas em potássio, magnésio e bromo, assim como em sal de cozinha e sais industriais. O ritmo natural de recuo do Mar Morto acelerou-se nos últimos anos, devido a uma taxa muito alta de evaporação (1,6 m por ano), e a vários projectos de desvio em alta-escala realizados por Israel e pela Jordânia, para atender às suas necessidades de água, o que causou a redução de 75% da descarga de água. Em consequência, o nível do Mar Morto baixou em cerca de 10,6 m desde 1960. Um projecto de ligação do Mar Morto com o Mar Mediterrâneo através de um canal e sistema de tubulação, que poderá devolver ao Mar Morto suas dimensões e nível naturais, está a ser considerado.